quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

NO ASPECTO NÃO ESTÁ O GANHO!

LEMBRAM-SE daquele diligente funcionário bancário em Montalegre que não deixou entrar um cliente na agência bancária que chefiava no Nordeste por estar mal vestido?! Um pobre dum cliente que tinha uma indústria de sucata, de onde se dirigia ao banco para depositar um cheque de cerca de 200 euros? 
O homem ia tão mal vestido que não parecia um industrial, para dizer a verdade, de acordo com a queixa que o pobre cliente do banco que José Roquette converteu em luso-espanhol apresentou na GNR, o diligente bancário não teve dúvidas! 
"O senhor parecia mesmo um romeno", terá dito o funcionário para explicar a sua confusão e a sua intolerância para os antigos súbditos de Ceausescu! 
Pois imaginem o que tão diligente funcionário do Santander-Totta, de terras transmontanas - e não são paragens quaisquer, Montalegre tem de dar-se ao respeito dos bancários, pois é a capital da região desse supremo sacerdote da banca que dá pelo nome de Armando Vara - diria a esse desgraçado que vos mostro sentado com aquele ar infeliz no metro de Nova York! 
O infeliz é só Sergey Brin, um dos homens mais ricos do mundo e entre os 20 mais poderosos do planeta! proprietário e número dois da Google! Imaginem-no em Montalegre, a querer is ao Santander-Totta! Não entrava! Com aquele aspecto?! O Sergey parece mesmo um industrial de sucata! 
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

MAIS UM ANO PERDIDO

DIFICILMENTE este nosso País sairá da crise se não conseguir alterar o ciclo inversor, recuperando-o, de modo a lograr a criação de trabalho intensivo. Há que reduzir a duração da austeridade, encurtando prazos que evitem mais graves tensões sociais, erradicando situações de grande injustiça e de desamparo social.
Dificilmente outras nações suportariam aquilo que se abateu anos a fio sobre Portugal: corrupção, incompetência, crise económica e ausência de séria liderança política. A perplexidade deveria ser ainda maior, se considerarmos o tempo e os parceiros a criar a débacle e as vagas e desonestas declarações semi-oficiais com que nos sussurram ao ouvido numa situação tão calamitosa que justificaria a formação dum Governo de Salvação Nacional que mostrasse com clareza que o Estado é um assunto demasiado sério para estar entregue a políticos de passagem.
2013 será mais um ano perdido quer no que toca a emprego, quer no que diz respeito a crescimento económico. E 2014 muito dificilmente poderá assinalar um dinamismo que crie postos de trabalho de modo bastante a devolver aos Portugueses a esperança perdida.
Assim, que pelo menos 2013 seja o ano do fim das convulsões financeiras, mais graças à acção do Banco Central Europeu do que devido às medidas propostas e adoptadas pelo nosso Governo. De qualquer modo, demorarão diversos trimestres até que essa estabilização se faça sentir na nossa economia real. Mais uns tantos trimestres para sobrevivermos à nossa custa.
In Sorumbático, 4 Fev 13